Força-tarefa vai atuar para coibir vendedores ambulantes em Maringá

O aumento no número de vendedores ambulantes em alguns pontos da cidade mobilizou forças de segurança e os comerciantes. Uma força-tarefa envolvendo a Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim), o Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejista de Maringá e Região (Sivamar), a Prefeitura Municipal, o Procon e as polícias Civil e Militar começará fiscalizações ainda este mês para coibir vendedores ambulantes.

É o que explica o vice-presidente da Acim, Mohamed Ali Awada. Segundo ele, há a preocupação com a concorrência desleal. “É um pedido muito antigo. De uns tempos para cá, aumentou demais o comércio ilegal de mercadorias, os ambulantes, então decidimos fazer uma força tarefa junto com todos os órgãos da cidade para coibir essa forma de venda. Isso daria mais tranquilidade para quem está circulando na cidade, porque muitas vezes eles incomodam demais, o ambulante puxa, quer efetuar a venda. Quem precisa de acessibilidade não consegue. E isso atrapalha muito nossas vendas, prejudicando quem dá emprego, quem gera imposto. Essas pessoas não pagam aluguel, não pagam luz, não pagam água e pegam os melhores pontos da cidade e montam seu negócio, então fica uma concorrência desleal”, afirma o vice-presidente.

Alguns serviços na modalidade autônomo são permitidos com a devida regularização, normalmente relacionado à alimentação. Mas a venda de roupas, calçados e brinquedos, por exemplo, é proibida nesse formato ambulante. 

O município identificou 50 pontos críticos da cidade onde há maior concentração dos vendedores ambulantes, principalmente na Avenida Brasil, entre as avenidas Duque de Caxias e São Paulo. De acordo com o secretário de Fazenda, Orlando Chiqueto, os agentes irão a esses pontos para fiscalizar e direcionar os ambulantes para a formalização e capacitação. 

“Nós fizemos um levantamento através da fiscalização, observando os principais pontos na cidade. Temos em torno de 50 pontos críticos. São esses pontos que estaremos verificando nos próximos dias. A ideia é, primeiramente, ocupar esses espaços antes dos ambulantes para evitar o confronto, a necessidade de apreensão de mercadoria e também uma entrevista com esses ambulantes para fazer orientação e o encaminhamento para o mercado formal de trabalho”, informa o secretário. 

De acordo com o delegado-chefe da 9ª Subdivisão Policial, Adão Rodrigues, a fiscalização pode levar a polícia a identificar grupos envolvidos com contrabando de mercadorias. “É importante salientar que nessas condições da força-tarefa temos questões administrativas e criminais. […] Com relação à falsificação de produtos, especificamente, a Polícia Civil. Então, se forem apreendidos equipamentos, e produtos nesse sentido, a polícia vai atuar inclusive com prisões”, afirma o delegado.

O consumidor que adquire esses produtos nas bancas ambulantes está desprotegido em caso de problema com o produto, explica a diretora do Procon, Patrícia Parra. “Vamos acompanhar a operação no sentido de proteger o consumidor, porque quando ele compra um produto que não é original, ele não tem segurança desse produto e pode sofrer qualquer problema com esse produto”, alerta. 

(Fonte: gmconline.com.br)

Compartilhe!

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*