A maior operação policial já realizada em Goioerê desde o assalto ao Banco do Brasil, na década de 80, se encerrou por volta das 22 horas de quarta-feira ( 1º), quando foi preso Luciano Madureira, 27, conhecido como “Vovô”, integrante da quadrilha que roubou um carro do serviço reservado da PM do Batalhão da Fronteira na madrugada de terça-feira (31). A operação utilizou mais de 60 policiais, 15 viaturas e um helicóptero.
Luciano foi preso em uma residência no distrito de Jaracatiá (casa do Helinho Português, acusado de tráfico que está preso na cadeia pública de Goioerê) e indicou o local onde 
estavam escondidas as armas roubadas dos policiais – um fuzil 556 e duas pistolas ponto 40, além de dois coletes balísticos -, que foram recuperadas próximo ao um córrego nos fundos da antiga Granja Daimaru, próximo ao Jardim Universitário. No local também foram encontradas uma pistola 9 mm, um revólver calibre 38 e um revólver calibre 32.
Durante todo o dia desta quarta-feira a polícia recebeu mais de 40 telefonemas com 
informações sobre o suposto paradeiro dos assaltantes e das armas, sendo que todas foram checadas. No período da manhã chegou a ser realizada uma busca na região onde as armas foram encontradas, mas sem êxito. Somente com a prisão de Luciano Madureira, que indicou a localização exata das armas, é que elas foram encontradas.
Luciano, que mora no Jardim Universitário, foi o segundo integrante da quadrilha a ser preso. Na tarde de terça-feira, 31, a polícia já havia efetuado a prisão de Alessandro Faria Cavalcante, 22, que estava escondido em uma residência em Moreira Sales.
Bastante assustado com a prisão e o volume de policiais que estava à sua procura, Luciano contou que não sabiam que o veículo abordado por eles era de policiais e que não tinham
intenção de roubar armas, apenas objetos trazidos por sacoleiros do Paraguai. “Achamos que a camioneta era de sacoleiro” – contou Luciano
(Goionews)
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