Câmara de Cianorte recebe grevistas da área da educação

DSC_4234A sessão da última segunda-feira (23) na Câmara de Cianorte foi mais um episódio de fortalecimento da aliança dos vereadores com a classe dos professores e funcionários da rede estadual de educação. A Casa de Leis estava lotada de educadores, que, por sua vez, demonstravam-se cheios de esperança e coragem na luta pelos direitos da categoria.

A greve deflagrada pelos servidores já passa de 15 dias e, por conta disso, os manifestantes ocuparam a Câmara para pedir mais apoio dos parlamentares do município junto aos deputados estaduais. O objetivo é impedir que medidas que anulam garantias conquistadas depois de anos de luta sejam aprovadas, como prevê o governo do estado. Além disso, eles pedem, também, por melhores condições de trabalho, como a redução do número de alunos por turma, manutenção de estruturas físicas e de materiais necessários ao ensino, além do pagamento de salários atrasados.

Na ocasião, a tribuna foi aberta ao representante do movimento, professor Cássio José Zoz, que falou sobre o motivo da greve e, também, os objetivos almejados pela mobilização. “Nós queremos contar com cada um de vocês, vereadores, nesta luta, porque os elegemos como nossos representantes. Não estamos pedindo apenas por salário ou melhorias para nós, mas, sim, pela qualidade da educação pública como um todo”,DSC_4297 enfatizou.

O envolvimento dos vereadores com a causa ocorreu logo no primeiro momento em que a greve foi prevista, por conta de um ‘pacote’ de medidas encaminhado no mês passado pelo governo do estado à Alep (Assembleia Legislativa do Paraná), conforme explicou o presidente da Câmara, vereador Dadá: “Recebi ligações de professores preocupados com a situação e com o que poderia acontecer. Em conversa com os demais vereadores, encaminhamos um ofício nos posicionando contrários a tais medidas. Esse ofício chegou nas mãos de vários deputados, seguido de várias cobranças por parte desta Casa de Leis”.

Com aceitação unânime dos que estavam presentes à reunião, uma moção de repúdio à situação prejudicial aos professores foi redigida e assinada pelos vereadores, como mais uma forma de cobrança em benefício da classe.

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